sábado, 3 de dezembro de 2016

12 coisas que venho aprendendo e podem ser úteis para você


  1. Você tem o direito de errar. O erro pode gerar aprendizado. Você pode e deve consertar seus erros sempre que possível. Pode fazer isso sozinho ou com a ajuda de alguém.
  2. Você não é especial. Há pessoas que se destacam, mas a maior parte das pessoas vive uma vida dentro da média e está tudo bem com isso. Você não é obrigado a ser um "super" qualquer coisa, seu foco deve ser: ser feliz.
  3. No mundo real as coisas são difíceis. Sempre haverá algo entre você e suas metas. Sejam burocracias, pessoas mal intencionadas, preferências. Não tenha preguiça, cumpra o que pedirem da melhor maneira, seja honesto e não fique garimpando privilégios. Apenas siga em frente.
  4. Sua felicidade é responsabilidade sua. Não coloque essa carga sobre os ombros de ninguém. Não deposite sua felicidade na realização profissional e nem em coisas materiais. A chance de um trauma é imensa. A busca interior da felicidade é trabalhosa, mas menos desagastante.
  5. Amor romântico é para partilhar e multiplicar. Você partilha sua vida e multiplica seus sonhos, sua alegria... Sozinho você caminha rápido, mas junto de uma pessoa que realmente tenha significado, você pode ir mais longe. Divida com seu parceiro os encargos e conquistas. A vida fica mais leve e graciosa.
  6. Você e seu parceiro são pessoas inteiras. Seres humanos integrais. Não existe isso de se completar. O amor deve transbordar. 
  7. Jamais minta para quem você ama. Se você vai fazer algo que não pode contar a quem ama, simplesmente não faça. Além disso, qualquer tipo de relação (amorosa, profissional, pessoal) deve ter como alicerce o respeito. Não se constrói nada sem isso.
  8. Não mendigue afeto ou atenção (em nenhum tipo de relação). Se uma pessoa não te faz bem ou não te aceita como você é ou te consome buscando fazer você mudar: apenas se afaste.
  9. Não faça seus problemas ficarem maiores que você. Quando um problema começar a tomar uma proporção muito grande, divida-o em pequenos problemas e busque pequenas soluções para cada um deles.
  10. Exercite sua independência, mas nunca seja orgulhoso se precisar de ajuda. Muitas vezes, quem te ajuda é o maior beneficiado no processo. A aprendizagem não se encerra nunca.
  11. Coisas são coisas, pessoas são pessoas. E nunca confunda TER com SER.
  12. Os padrões nem sempre atendem a todos. A vida não vem com manual. Você é livre para pensar, planejar e agir como quiser. A única regra é que sempre que uma decisão envolva outra pessoa, você deve se colocar no lugar dela e imaginar como você se sentiria. O nome disso é empatia.
Esses itens são uma forma humilde de buscar aliviar o peso das pessoas que lerem. Não veja como prepotência, por favor. Algumas coisas aprendi por experiência e outras por observação. E caso tenha algum ensinamento, convido a deixar aqui. :)

Fernanda Lopes

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Como seriam as coisas sem internet?


Ao invés dos e-mails e mensagens em Redes Sociais, trocaríamos cartas novamente.
No lugar das partidas on-line, reuniríamos os amigos para jogar vídeo game na sala de casa.
Faríamos telefonemas com mais frequência.
Sem lojas virtuais, compraríamos de catálogos.
Em lugar de publicar tudo na timeline, mostraríamos os álbuns de foto impressos ou em slides no computador.
Ao invés da enxurrada desenfreada de informações que temos, saberíamos das notícias pela TV e por jornais.
Os "vídeos de bichos fofinhos" seriam na sala de sua casa ou no seu quintal - ao vivo.
Blogs virariam revistas (ou diários) e vlogs virariam programas na TV.
Não teria "manda nude".
Os bate papos seriam na mesa do boteco.
Passar um "zap" seria um SMS.
Ninguém ia se arrepender por uma postagem impensada e discussões que acontecem pessoalmente sempre são mais humanas e menos agressivas. É sério!
Ninguém nunca mais interpretaria mal uma postagem por falta da entonação correta da frase.
Sem sites de importação, compraríamos novidades importadas com aquele amigo que vende muamba.
Sem download para os álbuns de música e filmes a gente teria que comprar, alugar ou ir na casa do amigo "copiar para o pendrive".
Pesquisa acadêmica, só na biblioteca.
Novidades só mediante muita pesquisa.
Curso à distância pelo Correio.
Aprendizado com professores.
Conhecimento com livros.
Rastreamento de envios, através daquele seu vizinho que ficou de olho no carteiro para você.
Banco no Caixa Eletrônico ou na "boca do caixa".
Você não ia nem precisar fotografar e postar o que comeu! Só comer.
Suas férias, casamento, festas seriam álbuns físicos para olhar e mostrar para os chegados.

Tudo mais lento, porém mais humano.
Contato, olho no olho, palavras em tempo real no som original.
Quem quer se juntar a mim para acabar com a internet? rsrs

Fernanda S. G. Lopes

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Lágrima



É o humor que sai da gente em forma líquida
É a catarse da emoção ora escondida
É exclusivo daquele que goza a vida
E mesmo quando se origina na ferida
Alivia, dá conforto e cicatriza

É presença quando o riso sai da boca
É de quem contente fica louca
É o éter que preenche a área oca
E se soluça e grita fica rouca
Expande o ser mesmo que pouca

Nanda Lopes



Milagre

Aprendendo diariamente a observar a magia que acontece ao meu redor.
O Sol que nasce e se põe para depois repetir.
Os rios que correm para o mar sem secar.
Os pássaros que entoam melodias suaves sem nunca terem feito aula.
O rosto que sorri apesar do cansaço e da dor.

O mundo é todo feito de amor.
E para acreditar em milagres. É preciso ter olhos para vê-los.

Nanda Lopes
(em busca da reeducação mental)


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Prisão profissional (temporária, mas quase fatal)

Estou muda
De pensamentos, de ideias de sentir
De vocabulários, de momentos, de agir

Estou imóvel, estagnada
Cheia de limo como água parada
Asas atrofiadas

A poda diária e eu confinada
Cercada de paredes sem cor
Perdi o paladar, nada aqui tem sabor

Quando vou me libertar?
O que mais posso esperar?
Ou é melhor deixar pra lá para não me decepcionar?

E toda vez que essa incerteza bate
Eu desperto e bebo da minha consciência:
- O dissabor é só carência

Carência do grito que quer sair do peito
Alto, esgoelado, com eco e direito
Pois o que me move é mais forte que eu

E então gritar: ainda sou eu!
Sou presença, atitude,voz
Sou ação, sou capaz, veloz

Nada pode me parar:
O mundo é meu se eu posso falar
Não importa que linguagem eu vou usar

Vox
(ressurge renovada: outro nome, outra cara, multiartes)






quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O que é essencial afinal?





Ter o novo smart phone, colecionar diplomas e viagens, trocar de carro todo ano, ter um empregão, conquistar muitos bens de consumo, ter o rosto lisinho, a bunda durinha, ter classe?
Não. Deve ser algo mais profundo como: ter cultura, expressar sua opinião, casar, ter filhos, educá-los na escola mais cara, deixar uma 'semente para o futuro'?

Inventar problemas que nem fazem parte da essência humana, inventar necessidades que não fazem sentido... É só o que vejo.

Todas essas exigências da vida moderna não passam de padrões criados com a mesma finalidade: manipulação!

'O essencial é invisível aos olhos', diria Saint-Exupéry no livro que hoje é citado por pessoas que tiram fotos com pau-de-selfie (coisa que nunca imaginei que seria necessária a um ser humano).
E sim. O essencial é o que se carrega na alma. O essencial é aquilo que ninguém pode tomar de você: o amor que você nutre, as experiências profundas que preenchem a sua existência.

Porque quando a experiência material passar você não vai levar seus diplomas nem seu smart phone. Ninguém vai perguntar quantos bens estão em seu nome, nem sobre suas crenças. Não vai importar quantos carimbos têm no seu passaporte e muito menos se seu abdômen está 'rasgado' e quantas fotos fez usando seu pau-de-selfie. 



Enfim. Se forme se quiser e no que gosta, case-se se achar que vale a pena, tenha filhos se achar que é a escolha certa para sua vida, viaje para satisfazer sua alma e não para mostrar algo para alguém. Use como princípio em suas ações, calçar os sapatos do outro e assim você minimiza qualquer dano a outro ser.

É porque no mundo real ninguém liga se você é dono de uma multinacional ou se é para você que eu peço 200 gramas de queijo ralado no balcão. A única cobrança que deve fazer a si mesmo é realizar os desejos do seu coração e isso só é possível com autoconhecimento. Aquele, que não é obtido com consumo ou diplomas.

Conheça o que quiser conhecer, dance se (e onde) quiser dançar, ajude a todos que puder ajudar, seja presente se achar que deve ser, mas nunca deixe se perder de você. Pois temos acesso a tanta informação que se não tomamos cuidado acabamos esquecendo dos nossos desejos reais porque esquecemos de ser nós mesmos.

Afinal, não adianta nada acordar todo dia se você nunca despertar.

Fernanda S. G. Lopes (em busca do autoconhecimento)

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Despertar da Intuição



Sem saber quem era, ela largou as rédeas e simplesmente se deixou levar por uns instantes; se reconheceu ali, ficou íntima de si.
Quando tomou as rédeas de novo sentiu-se presa na trama das tomadas de decisão.
Foi nesse momento então, que ela percebeu que a decisão primária estava ali: conduzir ou não?

Preenchida pela sensação de estar aprisionada, fez a escolha maior: soltou as rédeas.
Sentiu-se livre mais uma vez e decidiu que jamais pegaria as rédeas novamente e mesmo sabendo que elas estariam lá, confiou na sua própria natureza para ser guiada dali em diante.

Sua jornada foi incrível!

Fernanda S. G. Lopes